Situações e ocorrências numa livraria em Lisboa.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Clientes Margarida Rebelo Pinto:

Um dia, entra uma "idosa" na loja e pede o último livro da menina Margarida Rebelo Pinto, que nos explica que foi sua aluna e que tem muita curiosidade em saber do que ela escreve!

Uns dias mais tarde, entra um senhor fardado a falar assim muito alto e a dizer que a menina Margarida Rebelo Pinto tinha sido sua colega e que gostava muito de ir à sua casa ver as suas fardas (!!!), era muito querida, diz ele com ar nostálgico! (era??) e então pede-me: olhe pode ler aqui isto?...eu li, sem qualquer pausa, nem pontuação, nem paragem nem nada...com uma vontade enorme de chorar a rir. (nesta altura a minha colega já se tinha escondido no armazém e delirava.
Li três frases e parei, rezei para que ele não percebesse que obviamente não tinha lido tudo e ele diz-me: muito profundo não é?Ela é mesmo assim...mas olhe agora deixe-o aí que eu logo o venho buscar.

Felizmente, até ao momento não voltou, nem ele, nem a professora, nem mais ninguém da turma da menina!

eis o dito  texto mas com pontuação e na versão oficial: Por onde andas, meu amor maior? Porque me tens aqui cativa neste lugar onde a culpa e os fantasmas me perseguem? Quero de novo sentar-me junto da Fonte Nova, ouvir as águas que nela correm cantando o nosso amor a uma só voz, esconder-me deste mundo horrível e carrasco que teima em ver-me como uma maldição...

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